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sábado, 26 de abril de 2014

UM POUCO SOBRE IPv4 e IPv6

       Antes de falar sobre as contribuições do IPv6 é necessário entender um pouco do IPv4, a versão antecessora. O IPv4, uma versão do IP, foi bem sucedida possibilitando que a internet tratasse de redes heterogêneas. Independente do tipo de rede, a transferência de dados ocorre através de um formato de pacote uniforme chamado de datagrama IP. Esse datagrama é fundamental para a comunicação entre os computadores pois é responsável por carregar os dados do destino à origem. 
       A versão 4 do IP funcionou bem tanto em nível de software quanto em nível de hardwares, até mesmo em tecnologias que surgiram após o seu desenvolvimento. Um dos grandes fatores que impulsionaram a mudança para o IPv6, foi o tamanho do endereçamento que é de 32 bits no IPv4. Com esse tamanho é possível a geração de 2^32 endereços (4 294 967 296 endereços). Mesmo esse número sendo grande, o avanço da internet e a criação de diversos dispositivos fizeram com que esse números de endereços chegasse ao esgotamento pois cada host em uma rede tem que ter um endereço IP. Com o IPv6 cada endereço contém 128 bits, possibilitando um espaço suficientemente grande para acompanhar o crescimento da internet. O IPv6 é um protocolo extensível, ou seja, na comunicação entre computadores, os projetistas de redes pode configurar para que o remetente possa acrescentar informações no datagrama. O IPv6 foi criado pela IETF (Internet Engineering Task Force) uma entidade internacional que cuida da evolução da internet e é um protocolo que vai reinar durante vários anos devido ao seu grande espaço de endereçamento. A notação do IPv6 é diferente do IPv4. Enquanto no IPv4 a notação tem a forma decimal pontilhada, por exemplo 127.0.0.1, o IPv6 tem a forma de hexadecimal seguida de dois pontos, como 21DA:00D3:0000:2F3B:02AA:00FF:FE28:9C5A.

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