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segunda-feira, 26 de maio de 2014

O modelo de qualidade de vida no trabalho proposto por WALTON



A qualidade de vida no trabalho é muito importante porque afeta diretamente a vida dos funcionários que compõe uma organização e isso tem relação direta nos resultados dessa organização. Ao estudar este assunto podem-se encontrar fatores responsáveis por dar uma qualidade de vida melhor aos indivíduos e assim fazer com que seus objetivos sejam alcançados de forma mais eficiente.
Devido a competitividade das organizações, a busca por resultados é uma prioridade fundamental. A busca desses resultados recai sobre os funcionários, exigindo-se cada vez mais destes o alcance de metas através de cobranças. Isso faz com que o dia a dia do ambiente de trabalho fique submetido a uma forma crescente de pressão. Visando adequar o modo de vida destes funcionários a essa nova realidade, as organizações têm investido em políticas e programa de qualidade de vida. Ao proporcionar uma melhora de vida aos funcionários, a organização tem como expandir sua capacidade produtiva e assim alcançar de forma mais eficiente seus objetivos pretendidos.
Segundo WALTON (1973), o conceito de qualidade de vida no trabalho deve estar de acordo com as necessidades e aspirações humanas da época. Walton ao estabelecer critérios para QVT, dividiu-os em oito categorias como: a compensação justa e adequada, segurança e saúde nas condições de trabalho, oportunidade para desenvolvimento da pessoa humana, oportunidade para crescimento, integração social na organização do trabalho, constitucionalismo na organização do trabalho, trabalho e espaço total de vida e relevância social do trabalho.
O modelo de Walton demonstra os fatores que afetam a qualidade de vida no trabalho. O importante a destacar é que este modelo é bastante abrangente e engloba a vida organizacional e social dos funcionários. Isso torna a organização mais humana de forma que o trabalho ocorra de forma eficiente e o funcionário toma consciência do seu desempenho. Tudo isso aplicado ao bem-estar dos funcionários melhora consideravelmente a saúde da organização.

sábado, 26 de abril de 2014

O MODELO - ARQUITETURA CLIENTE / SERVIDOR

       O modelo cliente / servidor corresponde a uma arquitetura em que ocorre a distribuição de tarefas entre os que fornecem um determinado tipo de serviço, chamados de servidores, e os que em algum momento podem requerer a utilização desse serviço, os clientes. Esses servidores podem realizar a tarefa de um ou mais serviços a um ou muitos clientes. Para que o cliente possa ter acesso ao recurso de um servidor tem que realizar primeiro uma solicitação. Caso essa solicitação seja atendida uma sessão é estabelecida e é possível a comunicação com o servidor e posteriormente o fornecimento do serviço. 
         Dentre os serviços que um servidor pode atender a um cliente são o acesso a e-mail, navegação web ou até mesmo acesso a um banco de dados. Uma das desvantagens desse modelo é que o clente não pode oferecer o serviço obtido a outros, o que ajudaria bastante na disponibilização de informações. O fato de o servidor ter que atender as requisições uma por uma e essas virem a aumentar no decorrer do tempo consideravelmente, este pode vir a cair por não ter capacidade suficiente para atender a demanda. A vantagem desse processo é que os clientes podem dispor de mais segurança na medida em que não são expostos a outros com interesse diferente da disponibilização de informação. Por exemplo, um cliente (computador) de uma empresa que tem dados sigilosos ficaria muito exposto recebendo requisições de outros clientes. Esses poderiam se aproveitar de falhas para invadir o sistema e se apoderar de dados importantes. Uma outra vantagem do modelo cliente / servidor é a centralização do fornecedor de serviços, o servidor, possibilitando facilidade em caso de manutenção e um maior controle na distribuição das informações. Essa centralização pode virar uma desvantagem no caso de o servidor vir a falhar no fornecimento de recursos e os clientes não forem atendidos. Ao contrário do modelo cliente / servidor, tem o modelo P2P em que as máquinas podem atuar tanto como cliente quanto servidor. Essa arquitetura cliente / servidor é utilizada em redes de computadores mas vale ressaltar que um cliente e servidor podem estar em uma mesma máquina. 

UM POUCO SOBRE IPv4 e IPv6

       Antes de falar sobre as contribuições do IPv6 é necessário entender um pouco do IPv4, a versão antecessora. O IPv4, uma versão do IP, foi bem sucedida possibilitando que a internet tratasse de redes heterogêneas. Independente do tipo de rede, a transferência de dados ocorre através de um formato de pacote uniforme chamado de datagrama IP. Esse datagrama é fundamental para a comunicação entre os computadores pois é responsável por carregar os dados do destino à origem. 
       A versão 4 do IP funcionou bem tanto em nível de software quanto em nível de hardwares, até mesmo em tecnologias que surgiram após o seu desenvolvimento. Um dos grandes fatores que impulsionaram a mudança para o IPv6, foi o tamanho do endereçamento que é de 32 bits no IPv4. Com esse tamanho é possível a geração de 2^32 endereços (4 294 967 296 endereços). Mesmo esse número sendo grande, o avanço da internet e a criação de diversos dispositivos fizeram com que esse números de endereços chegasse ao esgotamento pois cada host em uma rede tem que ter um endereço IP. Com o IPv6 cada endereço contém 128 bits, possibilitando um espaço suficientemente grande para acompanhar o crescimento da internet. O IPv6 é um protocolo extensível, ou seja, na comunicação entre computadores, os projetistas de redes pode configurar para que o remetente possa acrescentar informações no datagrama. O IPv6 foi criado pela IETF (Internet Engineering Task Force) uma entidade internacional que cuida da evolução da internet e é um protocolo que vai reinar durante vários anos devido ao seu grande espaço de endereçamento. A notação do IPv6 é diferente do IPv4. Enquanto no IPv4 a notação tem a forma decimal pontilhada, por exemplo 127.0.0.1, o IPv6 tem a forma de hexadecimal seguida de dois pontos, como 21DA:00D3:0000:2F3B:02AA:00FF:FE28:9C5A.

MODELO OSI

    Logo no início do desenvolvimento de tecnologias de redes as empresas responsáveis por esse processo implementavam de acordo com suas especificações gerando assim diferentes softwares e hardwares. Acontece que diferentes tecnologias de redes dificultaram o alcance do objetivo principal para o qual uma rede de computadores foi criada, a comunicação e compartilhamento de recursos entre as máquinas. Por volta de 1984, uma organização internacional chamada ISO (International Organization for Standardization), responsável pela padronização e normalização mundial, apresentou o modelo OSI para resolver o problema de comunicação devido os diferentes tipos de tecnologia. O modelo OSI apresenta a comunicação de rede de computadores dividida em 7 (sete) camadas. 
         A adoção de um modelo ajuda no aprendizado, na padronização dos componentes e a divisão de camadas evitas que a alteração em uma afete a outra. As camadas do modelo OSI, de baixo para cima, são: física, enlace, rede, transporte, sessão, apresentação e aplicação. Cada uma dessas camadas tem função específica. A camada física é responsável pela definição das especificações mecânicas e elétricas (voltagem para representar bits 0 e 1). A camada enlace trata da topologia da rede e controle do acesso ao meio. A camada de rede permite a conectividade e o melhor caminho de comunicação entre dois host (dispositivo ligado a rede). A camada de transporte, como o nome já diz, é responsável pelo transporte de dados estabelecendo e terminando os circuitos de comunicação. A camada de sessão trata da sincronização de comunicação entre host para permitir a troca de dados. A camada de apresentação definir a conversão dos formatos dos dados, assim uma informação enviada por uma aplicação origem seja legível na aplicação destino. E finalmente, a camada de aplicação é responsável por intermediar o acesso do usuário com as aplicações, melhor dizendo ela é responsável pela iteração com as aplicações que têm no computador. Importante destacar que a comunicação entre máquinas acontece da seguinte forma, na maquina de origem a transmissão dos dados parte da camada de aplicação para a física. Quando a informação chega na maquina destino, acontece o inverso, parte da camada física até a camada de aplicação. O modelo OSI foi uma adoção muito importante para a evolução das redes de computadores.